A comunidade escolar de Belo Horizonte está em luto. A professora Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, que estava desaparecida desde a noite de sexta-feira (18), foi encontrada morta no último domingo (20). Ela era funcionária do Colégio Santa Marcelina e moradora do bairro Santa Amélia, na região da Pampulha.
O desaparecimento
Os primeiros indícios do seu desaparecimento foram relatados pelo filho, que tinha visto a mãe por último na quinta-feira (17) à noite, porém Soraya não teria respondido nem visualizado suas mensagens, mesmo no dia que se seguiu. Na sexta-feira (18), o filho pediu que sua tia, que mora no mesmo prédio, fosse até o apartamento. Após não receber respostas, um chaveiro abriu a porta. Na residência não havia sinais de arrombamento ou violência. Um boletim de ocorrência foi realizado na Polícia Civil a respeito do seu desaparecimento.
O corpo é encontrado
O corpo da vítima, Soraya Tatiana Bonfim, foi encontrado no domingo (20), sob um viaduto em Vespasiano, na Grande BH. A vítima estava seminua, sem documentos de identificação, e apresentava sinais de violência, incluindo queimaduras e indícios de agressão sexual. A Polícia Militar recebeu um chamado para a Av. Adelia, quando encontrou o corpo, já sem sinais vitais.
Investigação da Polícia Civil
A investigação segue em sigilo. Nenhum suspeito foi identificado até agora. A Polícia Civil e a perícia técnica trabalham com a hipótese de homicídio com motivação de feminicídio, enquanto aguardam laudos periciais para esclarecer as circunstâncias da morte. O reconhecimento do corpo foi feito pelo filho da professora no Instituto Médico-Legal.
Comoção geral
A situação gerou uma comoção geral entre a comunidade escolar e os alunos. O Colégio Santa Marcelina, onde Soraya lecionava História, divulgou uma nota lamentando a perda: “Estamos profundamente consternados com a partida da professora Soraya, cuja dedicação e carinho marcaram a vida de tantas pessoas. Sua memória permanecerá viva em nossos corações.
Pais e alunos também manifestaram pesar. “Ela era iluminada, generosa e sempre disposta a ouvir”, relatou uma aluna em entrevista ao portal O Tempo. Além da comunidade local, nas redes sociais houve um movimento, enquanto ela ainda estava desaparecida, com a disseminação de publicações sobre o seu desaparecimento.
