Uma discussão familiar sobre música alta terminou em tragédia na noite de sábado (11) em Lagoa Santa, na Grande BH. Um homem de 36 anos foi morto a facadas pelo próprio cunhado, de 37, após um desentendimento.
O incidente destaca os perigos de conflitos domésticos e como disputas aparentemente simples podem escalar para violência fatal.
Detalhes do crime
O crime aconteceu por volta das 20h30, no bairro São Geraldo. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o suspeito e a vítima moravam no mesmo lote, mas em casas separadas.
O início da discussão
Em seu depoimento aos militares, o suspeito, que foi preso em flagrante, contou que estava dormindo quando seu cunhado chegou em casa com o som do carro em volume excessivamente alto. Ao pedir que o barulho fosse diminuído, ele afirma ter sido provocado pela vítima, que teria dito: “você não é homem para fazer eu baixar o som. Se você é homem, vem baixar o som”.
A escalada da violência
Após a provocação, o suspeito se dirigiu até o cunhado. Ele relatou que a vítima o agrediu com um soco primeiro. Em resposta, ele revidou com um único golpe de faca.
Quando a PM chegou ao local, encontrou o suspeito e o tio da vítima ao lado do corpo do homem de 36 anos, que já não apresentava sinais vitais. A perícia técnica foi acionada e confirmou que a morte foi causada por uma perfuração no lado esquerdo do tórax.
O desfecho do caso
O autor do crime foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Vespasiano, cidade vizinha na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O caso foi registrado como homicídio, e o suspeito permanece à disposição da justiça para as devidas providências legais.
Uma reflexão necessária
Este trágico evento em Lagoa Santa serve como um doloroso lembrete de que a violência nunca é a solução. Conflitos por motivos triviais, como o volume da música, podem ter consequências devastadoras e irreversíveis quando não são gerenciados com diálogo e respeito.
É fundamental que, em situações de tensão, as pessoas busquem formas pacíficas de resolver suas diferenças, evitando que um momento de raiva destrua famílias e tire vidas.