A Responsabilidade de Cada Voto: Um Chamado à Ação nas Eleições Municipais

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Paulo Martins

Nos dias atuais, em que a política frequentemente apresenta o “sabor amargo” da corrupção, mentiras e fraudes, é compreensível a frustração dos cidadãos honestos que pagam seus impostos e desenvolvem aversão à política. Muitos se recusam a discutir ou ouvir sobre o assunto e, no auge de sua indignação, optam por se abster de votar.

O número de pessoas que se abstêm de votar cresce a cada eleição, refletindo a decepção de uma grande parcela da população com o cenário político atual. Em muitas eleições, o número de eleitores que se abstiveram quase se igualou ao número de votos de quem foi eleito, servindo como um termômetro da insatisfação com a política atual.

Devemos questionar se essa é a melhor forma de manifestar nossa insatisfação. À medida que nos aproximamos das eleições municipais, nosso voto se torna essencial para a mudança que desejamos.

Portanto, é crucial escolher com sabedoria e discernimento quem se propõe a ser um líder político.

A Responsabilidade de Cada Voto: Avaliando as Consequências de Gestões Incompetentes

A Responsabilidade de Cada Voto: Avaliando as Consequências de Gestões Incompetentes

Gestões incompetentes podem trazer consequências desastrosas para uma cidade, e a forma mais coerente de avaliar a necessidade de mudança é observar os “frutos” que foram colhidos. Diante dessa análise, devemos decidir: manter ou derrubar a árvore. Os sinais de gestões incompetentes e corruptas são claros:

Colapso do Sistema de Saúde: Hospitais sucateados, falta de medicamentos, mortes evitáveis.

Educação em Ruínas: Escolas deterioradas, professores desmotivados, jovens com futuro comprometido.

Corrupção Desenfreada: Desvio de verbas públicas, nepotismo, obras superfaturadas sangrando os cofres públicos.

Desemprego Galopante: Fechamento de empresas, êxodo de mão de obra qualificada, aumento da pobreza.

Caos Urbano: Ruas esburacadas, transporte público ineficiente, bairros sem saneamento.

Explosão da Violência: Aumento de roubos, tráfico de drogas dominando as comunidades, sensação de insegurança.

Destruição Ambiental: Poluição das nascentes, desmatamento, perda irreparável do patrimônio natural.

Falência Moral: Desesperança da população, apatia política, cultura de “cada um por si”.

Legado Tóxico: Anos de retrocesso, necessidade urgente de recuperar o que foi perdido.

Em outubro, teremos as eleições municipais e a oportunidade de derrubar as “árvores” — e talvez até um “bosque de árvores que dão frutos venenosos” —, dando espaço para aquelas que produzirão bons frutos. Lembre-se, seu voto pode ser tanto machado quanto semente. Não o desperdice.

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Paulo Cesar Martins - Editor Chefe e Jornalista - Lagoa News

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