Lagoa Santa suspende uso de medidores de glicose OK Pro após falhas em testes de qualidade
Dispositivos distribuídos gratuitamente apresentam falhas em testes de qualidade
A cidade de Lagoa Santa foi uma das várias da Região Metropolitana de Belo Horizonte a suspender o uso dos medidores de glicose da marca OK Pro. A decisão partiu da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) após testes conduzidos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) detectarem falhas nos dispositivos. O objetivo da medida é garantir a segurança dos pacientes diabéticos que dependem desses equipamentos para o monitoramento contínuo da glicemia.
Uso gratuito integra política pública estadual de saúde em Lagoa Santa
Esses medidores fazem parte da Política de Assistência Farmacêutica, sendo distribuídos gratuitamente aos pacientes com diabetes por meio de uma parceria entre o governo estadual e as prefeituras. Além dos glicosímetros, o kit inclui fitas reagentes, agulhas, seringas, lancetas e insulina. A suspensão do uso representa um desafio para os pacientes, que agora precisam redobrar os cuidados enquanto aguardam novos posicionamentos das autoridades.
Ações preventivas reforçam compromisso com a saúde pública
Com base na recomendação da SES-MG, as prefeituras agiram prontamente. Em Lagoa Santa, os pacientes foram orientados a suspender imediatamente o uso dos glicosímetros OK Pro e armazenar os insumos em local seguro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não há necessidade de devolução imediata, o que reduz o deslocamento dos usuários às unidades de saúde e evita aglomerações. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município estão mobilizadas para esclarecer dúvidas, reforçando o caráter preventivo da medida.
Belo Horizonte e demais cidades também suspendem o uso
A capital mineira também seguiu a determinação e suspendeu o uso dos equipamentos e fitas reagentes da OK Pro em todos os 153 centros de saúde da cidade. Nova Lima emitiu nota solicitando aos pacientes a interrupção do uso dos dispositivos até nova liberação oficial. Já em Betim, a prefeitura acionou suas UBSs e agentes comunitários para contatar individualmente os pacientes, orientando-os sobre os riscos e a conduta mais segura nesse momento de incerteza.
Medida da SES-MG tem caráter preventivo e temporário
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais explicou, em nota oficial, que a suspensão é uma ação preventiva. A intenção é evitar riscos à saúde dos usuários, impedindo a comercialização, distribuição ou utilização dos produtos até que novos testes confirmem sua segurança e eficácia. Equipes técnicas foram acionadas para atuar em todas as regiões afetadas, promovendo a disseminação das informações e organizando possíveis ações de substituição dos itens comprometidos.
Análises técnicas vão determinar próximo passo das autoridades
Ainda de acordo com a SES-MG, está em andamento uma análise técnica detalhada que deve apontar o grau da falha nos dispositivos e orientar os próximos passos. Essa verificação vai indicar os lotes comprometidos e permitir que o estado avalie junto aos fornecedores quais modelos poderão substituí-los. O foco do governo é garantir que os pacientes continuem o acompanhamento da glicose de maneira segura e confiável.
Risco à saúde exige atenção especial com medidores
Para as pessoas com diabetes, monitorar os níveis de glicose no sangue é uma rotina diária. O uso de medidores confiáveis é essencial para prevenir crises, ajustar doses de insulina e manter a estabilidade metabólica. Uma falha nos equipamentos pode representar sérios riscos à saúde, como hipoglicemia, hiperglicemia e complicações a médio prazo. Por isso, a resposta rápida das prefeituras, incluindo Lagoa Santa, foi fundamental para proteger os usuários.
Pacientes devem manter contato com as UBSs durante a suspensão
Durante o período de suspensão, a recomendação é que os pacientes interrompam completamente o uso dos glicosímetros OK Pro. Eles devem seguir as orientações da unidade básica de saúde da sua região e manter o contato com as equipes técnicas locais. Qualquer sintoma anormal ou alteração glicêmica deve ser imediatamente comunicado aos profissionais responsáveis, que poderão orientar quanto ao melhor procedimento.
Municípios atuam em conjunto para evitar desabastecimento
Em toda a Grande BH, prefeituras e o governo estadual estão articulando um plano conjunto para evitar desabastecimento e garantir que os pacientes não fiquem desassistidos. Entre as alternativas em estudo estão a distribuição temporária de novos modelos de medidores, ajustes nos protocolos de acompanhamento e o uso de recursos emergenciais para compra emergencial de equipamentos certificados por órgãos de saúde. Em Lagoa Santa, a prefeitura já adiantou que está em diálogo com o estado para garantir alternativas eficazes aos seus pacientes.
Canais oficiais serão atualizados com frequência
Tanto a SES-MG quanto as secretarias municipais de saúde estão atualizando constantemente seus canais oficiais com informações sobre a situação. Os pacientes devem acompanhar essas atualizações e evitar confiar em fontes não verificadas. Informações falsas podem gerar confusão e prejudicar o andamento das ações públicas. O site oficial da Secretaria de Estado de Saúde de MG está entre as principais fontes confiáveis para obter dados atualizados sobre o tema: ses.mg.gov.br.
Lagoa Santa adota postura transparente e de apoio ao cidadão
A Prefeitura de Lagoa Santa tem atuado com rapidez e transparência desde que foi informada das falhas nos glicosímetros OK Pro. Além de orientar os pacientes, a equipe técnica local está reunindo dados para compreender quantos moradores foram afetados e quais ações devem ser priorizadas. O foco da gestão municipal tem sido garantir segurança, evitar pânico e manter a assistência às pessoas com diabetes em dia, mesmo diante de um cenário de incerteza temporária.
Atenção, prevenção e agilidade marcam resposta pública
O caso envolvendo os glicosímetros OK Pro demonstra a importância de testes de qualidade contínuos e da atuação coordenada entre estado e municípios. Em todas as cidades impactadas, a preocupação central tem sido preservar a saúde dos usuários, garantindo acesso à informação segura e serviços de suporte. A experiência reforça a necessidade de transparência nas ações públicas e de um sistema de vigilância sanitária eficiente para proteger a população.
