Aumento da Presença Feminina em Posições de CFO no Brasil

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No cenário financeiro do Brasil, a presença crescente de mulheres em cargos de CFO está se tornando cada vez mais notável. Atualmente, as mulheres ocupam 18% das posições de liderança financeira. Apesar disso, elas ainda enfrentam desafios relacionados ao preconceito de gênero, o que torna essa conquista ainda mais significativa.

Crescimento notável da presença feminina em cargos de CFO

Crescimento notável da presença feminina em cargos de CFO
Foto: Frepik

Uma pesquisa recente revelou que a proporção de mulheres em cargos de CFO no Brasil subiu de 13% para 18% em 2024. Além disso, o estudo indicou que as mulheres são promovidas internamente com mais frequência (53%) do que os homens (37%). Este levantamento, conduzido pelo Insper em parceria com a Assetz, destaca o avanço das mulheres em posições de liderança financeira e o progresso da agenda ESG no setor.

Foco na diversidade de gênero

A igualdade de gênero é uma prioridade nas organizações quando se trata de diversidade. De fato, 71% dos CFOs consideram a questão de gênero como a mais abordada. No entanto, outras dimensões de inclusão, como classe social, deficiência, orientação sexual e raça, ainda têm uma representação significativamente menor.

Desafios contínuos para mulheres nas finanças

Embora o progresso seja evidente, as mulheres ainda enfrentam obstáculos para avançar. Por exemplo, apenas 29% das mulheres CFOs também atuam como conselheiras em outras empresas, em comparação com 41% dos homens. No entanto, em cargos imediatamente abaixo de CFO, a distribuição é mais equilibrada, com 31% das mulheres ocupando essas posições, em comparação com 33% dos homens.

Lacunas em diversidade e inclusão no setor financeiro

A pesquisa também destacou a baixa representatividade de outros grupos sub-representados. Apenas 14% dos líderes financeiros têm 50 anos ou mais, e somente 8% são pessoas negras. A representatividade da comunidade LGBTQIAP+ é ainda menor, com apenas 2%.

Persistência do preconceito no ambiente corporativo

Outro dado relevante do estudo é que 18% dos entrevistados relataram ter enfrentado preconceito ou discriminação no trabalho. O gênero foi a causa mais citada, com 47% das mulheres relatando episódios de preconceito. Outras causas incluem nacionalidade, idade, deficiência e classe social.

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Desafios e foco no ESG para CFOs

Em 2024, o estudo também destacou as práticas ESG nas empresas. Cerca de 92% dos CFOs afirmaram que suas companhias já implementaram políticas ESG, com o pilar ambiental sendo o mais priorizado (39%). No entanto, na área financeira, a governança se destacou como o principal pilar, apontado por 76% dos CFOs, seguido pelos aspectos social e ambiental.

Este levantamento incluiu 95 executivos das maiores empresas do país, todas com receita superior a R$ 1 bilhão em 2022. O avanço das mulheres no setor financeiro é claro, mas os desafios relacionados à diversidade e inclusão ainda requerem atenção e esforços contínuos.

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