O aumento expressivo de casos de dengue e chikungunya no Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), especialmente em cidades como Lagoa Santa, Vespasiano e Pedro Leopoldo, acendeu um alerta máximo. Esses números crescentes pressionam o sistema de saúde e evidenciam a necessidade de ações rápidas e eficazes para combater o mosquito Aedes aegypti.
Causas dessa situação, as medidas adotadas pelas prefeituras e quais ações cada cidadão pode realizar para ajudar no combate ao mosquito transmissor.
O cenário atual da dengue e chikungunya
O Vetor Norte da RMBH enfrenta uma escalada preocupante de casos. Lagoa Santa é uma das cidades mais afetadas, com bairros como Santos Dumont, Promissão e Várzea se destacando pelos altos índices de infestação. Apesar de campanhas preventivas desde o início do ano, a circulação do Aedes aegypti permanece elevada devido a fatores como terrenos baldios e acúmulo de resíduos.
Dengue e chikungunya ameaçam a saúde da população
A dengue continua sendo a principal causa de atendimentos nos postos de saúde da região. Seus sintomas incluem febre alta, dores intensas no corpo e náuseas. Por outro lado, a chikungunya vem crescendo de forma surpreendente, com sintomas semelhantes, como febre alta, mas com dores articulares ainda mais intensas, que podem deixar sequelas por semanas.
Com as chuvas intermitentes e a alta umidade no mês de junho, especialistas alertam que este é um período crítico para as arboviroses, exigindo uma mobilização ampla entre prefeituras e moradores.
Medidas adotadas no Vetor Norte

Mobilização em Lagoa Santa
A Prefeitura de Lagoa Santa intensificou as ações de combate ao mosquito com mapeamento das áreas críticas, aplicação de fumacê e visitas casa a casa. Os moradores também foram convocados a eliminar recipientes com água parada em suas residências.
Campanhas educativas nas cidades vizinhas
Municípios como Confins e São José da Lapa adotaram estratégias complementares, como palestras em escolas públicas e orientações em feiras livres e supermercados. Essa abordagem educativa é essencial para promover mudanças de hábito.
Proposta de consórcio regional
Para unificar esforços, estuda-se a criação de um consórcio emergencial entre os municípios do Vetor Norte. A meta é compartilhar recursos, tecnologias e profissionais para ampliar a eficácia das ações.
Como você pode ajudar no combate ao Aedes aegypti
A luta contra a dengue e chikungunya não depende apenas das prefeituras. Cada indivíduo pode (e deve) contribuir:
- Elimine água parada: Tampe caixas d’água, limpe calhas e ralos e descarte corretamente latas, pneus e garrafas.
- Permita o acesso de agentes de saúde: Eles são peças-chave na identificação de focos e na aplicação de medidas preventivas.
- Evite automedicação: Casos de febre, manchas na pele e dores intensas devem ser tratados com orientação médica para evitar complicações.
A importância do esforço coletivo
O controle desses surtos exige colaboração entre o poder público e os cidadãos. A conscientização sobre os impactos do Aedes aegypti na saúde e na economia torna ainda mais urgente a adoção de medidas preventivas. Ao agir hoje, você pode evitar graves consequências amanhã.