Verticalização volta a ser tema na câmara de Lagoa Santa

Verticalização e Aterro Pautam Reunião na Câmara Municipal
Vereador Vinícius Apolinário. Foto: Divulgação

Na reunião ordinária de segunda-feira, 8 de setembro, o presidente Leonardo Daher explicou que como não foi realizada a reunião da comissão durante o dia, não seria possível a votação dos projetos.

No entanto, assuntos importantes foram tratados, dentre eles o projeto 6576, que causou polêmica na reunião anterior.

Veja as alterações

O autor do projeto, vereador Leandro Cândido, apresentou um substitutivo.

“Nós chegamos atrasados”, disse o Vereador ao comunicar que já existe uma Lei Municipal que estabelece um coeficiente de 1.8. Segundo ele, com esta norma, em um terreno de 1000 metros, com apartamentos de até 100 metros quadrados, é possível fazer um edifício de 18 andares. A lei é válida para todos os bairros do município.

O vereador informou ainda que não tinha conhecimento desta legislação quando propôs o projeto 6576. Assim, resolveu adicionar um substitutivo para o bairro Lagoa Mansões, limitando a construção de prédios com no máximo 9 andares.

“Foi pensando em tudo que foi falado aqui, que eu apresentei essa restrição”, afirmou. O projeto ainda pode passar por outras alterações até a data de sua votação.

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Opinião de moradores

Durante a sessão plenária, cinco pessoas fizeram inscrição para falar. Um deles foi Leonardo Tomáz, que mais uma vez pediu atenção para a região.

Segundo ele, se trata de uma área de risco geológico, onde não se deve fazer construção de prédios devido ao solo frágil, com alto risco de colapso. “Hoje, as casas já apresentam rachaduras, imagina com o peso de prédios”, pontuou.

Aterro sanitário na comunidade da Penha

Outro assunto importante foi o aterro da Penha, que fica localizado às margens do Rio das Velhas, na estrada municipal da comunidade da Penha, próximo à igreja local.

Segundo o vereador Vinícius Moura Apolinário: “a cerca de 5 a 6 meses foi licenciado o aterro, e como eu tenho empresa de caçamba na cidade e sempre joguei a terra lá, conversando com o proprietário, ouvi que ele, em contrapartida, teria que manter a estrada em boas condições para a comunidade. Só que a estrada foi ficando ruim e nada de manutenção nas vias, e o aterro acabou fechando”.

A comunidade local procurou tanto o vereador Vinícius quanto o vereador Lopinho, pedindo uma solução para o problema. Os moradores afirmaram ter mandado e-mail para a prefeitura comunicando que o transporte escolar estava sem acesso para buscar os estudantes.

A estrada estava em péssimas condições de tráfego e há um fluxo grande de caminhões que se dirigem ao aterro, comprometendo a segurança dos moradores.

Para diminuir o problema, o vereador Lopinho conseguiu um caminhão de cascalho e, juntamente com o vereador Vinícius, nivelaram a rua.

Para avaliar a situação do aterro, o vereador Vinícius Apolinário fez um requerimento solicitando que a Diretora do Meio Ambiente e o Secretário de Desenvolvimento Urbano apresentem toda a documentação relacionada ao aterro, para poder avaliar a situação e tomar outras providências.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Lagoa News

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